Raul de Barros iniciou seus estudos musicais nos anos de 1930, tendo aulas de sax-horn, logo passando para o trombone, instrumento que o destacaria.
A carreira começou em 1935, tocando em clubes de bairros e subúrbios do Rio de Janeiro. Mais tarde trabalhou nos dancings Carioca e Eldorado. Foi nesse circuito que conheceu o maestro Carioca, que o levou para a rádio Tupi.
Em 1948, lançou seu primeiro disco solo, interpretando ao trombone os choros "O Pobre Vive de Teimoso" e "Malabarista", de Donga. No ano seguinte, lançou em execução solo de trombone seu mais famoso choro, "Na Glória". No mesmo ano, gravou com sua orquestra o choro "Estes São Outros Quinhentos", de Luiz Americano.
Na rádio nacional, chegou a apresentar um programa semanal durante a década de 1950, época em que realizou excursões ao Uruguai e à Argentina. Em 1950, gravou os frevos "Gostozão", de Nelson Ferreira, e "Solta o Brotinho", de Levino Ferreira. No mesmo ano, em solo de trombone, gravou o choro "Toselli no Samba", com arranjo de Moacir dos Santos. Gravou com sua orquestra os choros "Parabéns para Você", de sua autoria, e "Tuiu e Faísca", de Lauro Maia e Penélope, com os vocais de Violeta Cavalcânti. Já nos anos 1960, foi destaque no disco "Sérgio Mendes" e no "Brasil 66", lançado em 1964, por Sérgio Mendes.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
PE/AT