Você está aqui: Início Últimas Notícias Solenidade marca lançamento de livro sobre governo de Gonzaga Mota
A parlamentar afirmou que Gonzaga Mota foi um político visionário, que teve papel importante no período da redemocratização e na elaboração do Plano Real. Fernanda Pessoa destacou ainda que o livro é “uma bela obra, muito importante para o registro da história cearense e do Brasil”.
O ex-governador Gonzaga Mota destacou que o escritor “conhecia a política cearense profundamente, especialmente a segunda metade do século XX”. Lembrou episódios marcantes de sua administração, como o período de seca enfrentado em seu governo, e também o de redemocratização do País.
“O processo democrático proporcionou que fossem descobertos casos como Mensalão e o Petrolão”, enfatizou. Gonzaga Mota defendeu a renovação e a alternância política e afirmou que aquele que quer ser político deve se preocupar em servir, e não tirar proveito de mandato.
“A mais frágil democracia é melhor do que qualquer ditadura. Só teremos um país esclarecido, desenvolvido e forte se tivermos educação e cultura”, apontou o ex-governador.
O diretor do Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e responsável pela apresentação do livro, professor Vladimir Spinelli Chagas, ressaltou a visão humanista, sensibilidade e inteligência do ex-governador Gonzaga Mota. Entre os episódios destacados no livro, citou a visão pioneira de Gonzaga Mota, que foi o primeiro a criar um departamento de defesa do consumidor no País, além da primeira delegacia de defesa da mulher no Ceará e foi relator do Plano Real.
O escritor Jonatan Saraiva, neto do escritor J. Ciro Saraiva, lembrou a história de seu avô, que começou no jornalismo com apenas 15 anos. Segundo ele, Ciro Saraiva foi também um grande amigo e, após seu falecimento, em 2015, Jonatan Saraiva prometeu terminar a obra.
Também estiveram presentes ao lançamento do livro o ex-deputado estadual Antônio Câmara; o reitor da Uece, professor José Jackson Coelho Sampaio; o vice-presidente da Academia Cearense de Administração, professor Assis Araripe; o presidente do Instituto Cultural Nipo do Ceará, coronel Fujita, entre outros.
JM/AP