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Cavalcante destaca papel de entidades filantrópicas para segurança pública


Segundo ele, essas entidades deviam ser melhor reconhecidas tanto pelo poder público quanto pela sociedade. Sem elas, o pedetista calcula que os índices de violência seriam bem estratosféricos. Ontem, a Assembleia debateu o assunto em audiência pública. “Estas instituições existem há décadas e têm feito um trabalho fora de série”, avaliou.
Cavalcante citou algumas dessas instituições. Ele listou nomes como o Alcoólicos Anônimos, o Lar Pequeno Nazareno (para meninos de rua) e a Fazenda da Esperança (para drogadictos). “O AA, por exemplo, tirou milhares de pessoas do álcool e fortaleceu famílias”, pontuou.
De acordo com o parlamentar, é muito mais barato recuperar um dependente do que manter um jovem infrator internado em centro de ressocialização ou um adulto em presídio. “Cada um custa um salário mínimo quando resgatado. Quando não resgatado, comete crime e é preso, o poder público gasta dez salários mínimos”, comparou.
Presidente da Subcomissão da AL para Avaliar a Problemática das Drogas no Ceará, Delegado Cavalcante revelou ter a pretensão de elaborar um estudo para identificar onde estão os responsáveis pela inserção de crianças e adolescentes no mundo do tráfico no Ceará.
Em aparte, o deputado Ferreira Aragão (PDT) afirmou que essas casas de recuperação enfrentam dificuldades financeiras por falta de apoio governamental. Ele também criticou a aplicação da chamada Liberdade Assistida (LA) a jovens em conflito com a lei. “É uma figura que não existe. Está na lei, mas não existe. Eles estão é soltos, fazendo todo tipo de atrocidade. E não se tem política pública para combater isso”, criticou.
BC/CG