Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade apresenta o trabalho do músico cearense Humberto Teixeira
Em 2015, foi comemorado o centenário de nascimento de Humberto Teixeira que, desde cedo, apresentava aptidões para a música. Aos seis anos, aprendeu a tocar musete, versão francesa da gaita de foles. Aprendeu também flauta e bandolim. Humberto Teixeira iniciou a carreira como flautista aluno na Orquestra Iracema, regida pelo maestro Antônio Moreira.
Aos 15 anos, foi para o Rio de Janeiro, onde. Em 1934, aos 18 anos, recebeu o prêmio da revista O Malho, com "Meu Pecadinho".
Numa tarde de agosto de 1945, conheceu aquele que se tornou seu grande parceiro de inúmeros sucessos, Luiz Gonzaga. Da parceria surgiu o baião, uma batida uniforme feita para dançar. Substituíram os instrumentos originais - viola, pandeiro, botijão e rabeca - por acordeom, triângulo e zabumba.
O novo ritmo fez uma revolução na música brasileira, que oscilava na época entre o samba-canção e os ritmos importados, e logo caiu no gosto popular.
A dupla com Luiz Gonzaga rendeu inúmeros sucessos, entre os quais "Mangaratiba", "Juazeiro", "Paraíba", "Qui nem jiló", "Xanduzinha", "Baião", "Asa branca", "Lorota boa", "Assum preto", "Estrada de Canindé", "Respeita Januário" e "Meu pé de serra".
Em 1950, a dupla se desfez, com a ida de Luiz Gonzaga para a Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música, com sede na cidade do Rio de Janeiro, que foi fundada em 9 de abril de 1946.
Brasilidade é produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde. Vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise nas terças-feiras, às 23h.
GS/AP