O deputado Antônio Granja (Pros), médico e presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da AL, aponta a importância da “ampla divulgação sobre o problema”. Para o parlamentar, a iniciativa do Governo do Estado é fundamental, já que o plano de enfrentamento prevê a participação de vários setores da sociedade. Antônio Granja acrescenta que as pessoas devem estar alertas para evitar a proliferação do mosquito.
“Há necessidade de participação ativa da população. Enquanto isso não acontecer, vamos conviver ano após ano com esse problema”, frisa o deputado.
Já a deputada Dra. Silvana (PMDB), também médica e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido, opina que o mutirão é correto, mas acredita que a iniciativa do Poder Executivo deveria ter surgido há mais tempo.
“O enfrentamento proposto pelo Governo do Estado chegou com atraso, pois deveria ter começado junto com o surto da dengue. Mas que bom que veio. Enfim, o Governo toma para si sua tarefa, uma vez que a dengue e as outras doenças causadas pelo mosquito são um grave problema de saúde pública”, pontua.
A parlamentar também ressalta a importância da comunidade no combate ao mosquito Aedes aegypti. “Não adianta apenas o Estado tomar providências. Pequenos gestos, como não acumular água em casa e fechar reservatórios a céu aberto, seriam capazes de extinguir o surto”, sugere ela.
O Plano de Enfrentamento ao Mosquito Aedes aegypt foi lançado pelo governador Camilo Santana em dezembro último. Entre outras ações, prevê a formação de uma brigada para dizimar o mosquito e a criação do Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento a dengue, zika e chikungunya.
A zika teve relação confirmada pelo Ministério da Saúde com a microcefalia, malformação congênita que deixa as crianças com o crânio pequeno, prejudicando seu desenvolvimento.
LF/CG