Você está aqui: Início Últimas Notícias Brasilidade apresenta o trabalho do grupo Quatro Ases e Um Coringa
Os primeiros integrantes do Quatro Ases e Um Coringa eram todos de Fortaleza: Evenor de Pontes Medeiros; José de Pontes Medeiros; Permínio de Pontes Medeiros; André Batista Vieira, o Coringa, e Esdras Falcão Guimarães, o Pijuca. Posteriormente, André Batista Vieira foi substituído por Miltinho, que havia sido integrante do grupo Anjos do Inferno, outro ícone da música na época.
Em 1941, o grupo gravou seu primeiro disco, pela Odeon, com a marcha “Os dois errados”, de Estanislau Silva, Álvaro Nunes e Nelson Trigueiro, e o samba “Dora meu amor”, de Constantino Silva e André Vieira. Na sequência, a marcha “Pica-pau”, de Ary Barroso, e o samba “Escorreguei e caí”, de Gil Lima e J. B. Cruz.
No ano seguinte, veio a marcha “Viva quem tem bigode”, de Rubens Soares e David Nasser, e os sambas “Os beijinhos de iaiá”, de Clênio França, Orestes Xavier e L. Dias; “Coração bateu demais” e “Quem duvidar que apareça”, de Assis Valente; “Coisas do carnaval” e “Batuca nega”, de Ary Barroso; “No Ceará é assim” e “Se o meu pinho parar...”, de Carlos Barroso, “Ai! Que saudade dela”, de Geraldo Pereira e Ari Monteiro, e o batuque “Eu vi um leão”, de Lauro Maia.
Em 20 anos de carreira, o grupo gravou 100 discos em 78 rpm, sendo 65 na Odeon, 33 na RCA Victor e dois na Marajoara, além de participar de seis filmes.
Produzido por Fátima Abreu e Ronaldo César e apresentado por Narcélio Limaverde, o Brasilidade vai ao ar aos domingos, às 18h, com reprise às terças-feiras, às 23h.
Da Redação