Em meio às negociações de Cid Gomes, Ciro Gomes, Roberto Cláudio e José Albuquerque sobre a adesão deles e seus liderados trocarem o PROS por outra agremiação, ao tempo de os interessados em participar da próxima eleição tenham a nova filiação, os vereadores do PROS, em Fortaleza, discutem as chances de reeleição e tratam da escolha de um outro líder para a bancada, após Márcio Cruz ter deixado o posto.
A principal preocupação dos vereadores é com a sobrevivência política. Eles apontam que dos sete vereadores filiados ao PROS, se a opção dos líderes for ir para o PDT, nem todos devem migrar para a nova sigla em razão da pouca chance de reeleição. O PDT já conta com dois vereadores, Didi Mangueira e Iraguassú Teixeira. Eles explicam que uma possível chapa deles com os atuais pedetista seria pouco competitiva e só conseguiria eleger em torno de cinco candidatos. Essa preocupação pode ser levada para a reunião do PROS no próximo dia 13.
Salmito Filho acentuou a expectativa das negociações do grupo político com o PDT. Segundo ele, quando o grupo entrou no PROS ficou acertado que um diálogo maior seria aberto dentro desta agremiação, o que não ocorreu. Adail Júnior (PROS) apontou aguardar que a reunião do partido, no dia 13, passe informações oficiais sobre as negociações. Ele adiantou que caso haja votação vai ser favor da ida para o PDT por ser "um partido com um histórico brilhante". Segundo o parlamentar, nos bastidores se debate a sobrevivência política na eleição de 2016, pois em caso de mudança um "blocão" pouco competitivo pode ser formado.