A petista parabenizou a ASA Brasil (Articulação no Semiárido Brasileiro), uma rede formada por cerca de 750 organizações da sociedade civil que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida. Um dos trabalhos é a construção de cisternas de placas.

Segundo Rachel Marques, nos oito anos de Governo Lula foram construídas 326 mil cisternas e aproximadamente 83 mil no primeiro ano da gestão Dilma. “Mais de 400 mil cisternas foram construídas no Nordeste beneficiando um milhão e meio de pessoas na região semiárida”, numerou.

De acordo com a deputada, a metodologia usada pela ASA Brasil tem incentivado a mobilização das comunidades e a capacitação das famílias que passam a ser autogestionárias deste processo, segundo ela.

Rachel Marques crriticou a adoção das cisternas de plástico pelo Governo Federal, que justificou essa implantação para dar mais agilidade ao programa “1 milhão de cisternas”. “Faço um apelo para a retomada da construção das cisternas de placas que têm trazido benefícios extraordinários para população do campo. Elas são mais baratas e duram mais”, pontuou.

Conforme a petista, a cisterna de plástico tem vida útil de 20 anos enquanto que a de placas dura 30. “Além disso, não há possibilidade de reparo da cisterna de plástico, que polui o meio ambiente na zona rural e custa cerca de R$ 5 mil. A de placas é mais barata, R$ 2,2 mil”, comentou.

Rachel Marques disse, ainda, que haverá uma manifestação de trabalhadores rurais, sindicatos e ONGs pelo Dia Mundial da Água, nesta quinta-feira (22/03), em frente à sede da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, em Fortaleza.

Em aparte, Elaine Novais (PSB) destacou a importância do debate sobre o acesso à água de qualidade, que será tema de audiência na Assembleia Legislativa no próximo dia 29.
MM/CG