Você está aqui: Início Últimas Notícias Carlomano rebate denúncias sobre superfaturamento do Projeto São José
Segundo o parlamentar pedetista, no sítio de Pedra Grande, em Morada Nova, um projeto para 60 famílias foi avaliado pela associação comunitária em R$ 244 mil e, após reavaliação pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), o projeto caiu para R$ 78 mil. Ainda conforme as denúncias, no município de Quixelô, mesmo com o superfaturamento comprovado, o projeto foi aprovado pela SDA.
Para Carlomano, ao fazer este tipo de denúncia, Cavalcante foi “irresponsável, fascista e equivocado”. De acordo com o peemedebista, o Projeto São José, que atende as populações mais aflitas no que se refere à produção, abastecimento de água e agricultura familiar, ocorre em várias etapas.
“Uma associação procura o escritório base para fazer um projeto. O escritório faz o projeto e o encaminha para a Cagece ou para a Cogerh, não para a SDA. A Cagece verifica se a associação está legalizada e a empresa é quem faz a licitação. O Governo do Estado não entrega dinheiro na mão da associação”, disse.
Na localidade de Pedra Grande, conforme ele, quem avaliou o projeto não foi a associação, como havia dito Cavalcante. “Quem avalia é o projetista”, explicou. De acordo com ele, os números divulgados para o projeto, por Cavalcante, também estão errados. Já com relação às denúncias em Quixelô, Carlomano frisou que Cavalcante acusou o secretário Nelson Martins de uma “ilicitude gravíssima, que é o superfaturamento”. Carlomano pontuou que o valor do projeto, naquele distrito, não seria de R$ 397 mil, mas sim de R$ 671 mil.
“Tudo o que foi dito por ele (Cavalcante) são inverdades, tendo como base a inveja”, disse, defendendo a conduta de Martins à frente da SDA. “O deputado Cavalcante não deveria comparar Nelson Martins, que tem uma conduta ilibada, a um leiloeiro que beneficia os deputados da base aliada, como ele fez”, disse.
Carlomano informou ainda que, na execução do Projeto São José, durante o governo de Cid Gomes, não houve nenhum tipo de apadrinhamento político. Ele também rebateu as declarações do deputado Roberto Mesquita (PV) de que o projeto beneficiava apenas os aliados do Governo. “O projeto não é politiqueiro nem eleitoreiro. E muito menos irá se transformar num mensalão, como afirmou o deputado Roberto Mesquita”, comentou.
Fizeram apartes os deputados Antonio Carlos (PT) e Moésio Loiola (PSD). Antonio Carlos defendeu Nelson Martins e disse que “não há nenhuma irregularidade nos processos citados por Cavalcante”. Já Moésio afirmou que o Projeto São José, ao longo dos anos, foi aperfeiçoado e se tornou mais democrático aos menos favorecidos.
EU/CG