A parlamentar peemedebista deu entrada em um projeto de lei propondo que o médico recém-formado, ao ser aprovado em concurso para residência medica, passe a fazer parte do quadro do funcionalismo público do Estado.

Terminado o período de dois anos de residência, o Estado pode lotar o profissional, de acordo com sua especialidade, onde houver carência. “É mais um estímulo à especialização. O médico termina a residência e sabe que está com seu posto garantido”, defendeu.

Dra.Silvana criticou o Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab). O programa do Governo Federal está oferecendo estímulo financeiro para os médicos recém-formados, interessados em trabalhar no Programa de Saúde da Família (PSF) no Interior. Para a deputada, esse programa desestimula o profissional a fazer a residência. “É um contra-senso. Nós estamos precisando de especialistas”, avaliou.  

De acordo com o deputado Dr. Pierre (PCdoB), estimular o médico a sair da universidade e ir direto para o PSF, sem passar por uma residência, é criar profissionais de “segunda categoria”.
DA/AT