O parlamentar lembrou uma reivindicação dos bibliotecários para que o governo realize concurso público para admissão de novos profissionais nos organismos culturais do Estado. Segundo eles, há mais de 20 anos não ocorre nenhuma seleção para esta área tão importante na administração pública.

“Vamos fazer um requerimento ao secretário da Cultura, deputado Francisco Pinheiro, para incluir na sua agenda essa importante pauta”, disse.  Teodoro acredita ser importante ampliar o apelo aos gestores municipais para que deem mais atenção aos livros, seja instalando bibliotecas, multiplicando-as, mas, ao mesmo tempo, colocando pessoal adequado para que elas funcionem de forma adequada.

O deputado sugeriu à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa empenho no sentido de criar condições de preservação e, sobretudo, restauração de obras raras que compõem o acervo da Biblioteca César Cals, da Casa. Segundo pontuou, as obras podem ser irremediavelmente danificadas, “se providências não forem adotadas com a brevidade que o caso requer”. Professor Teodoro afirmou ainda que “impõe-se a renovação permanente de acervo bibliográfico das bibliotecas públicas”.

“O livro está bem vivo e, até agora, não há perspectiva de que seja defenestrado do seu lugar de honra pelos eletrônicos ou pelos mecanismos virtuais de leitura. Até porque, as bibliotecas se modernizam e os bibliotecários adaptam-se às novas tecnologias, para bem servir os leitores e pesquisadores”, observou.

Ao homenagear todos os bibliotecários do Estado, o parlamentar ressaltou o importante trabalho da bibliotecária Tereza Raupp, chefe da Biblioteca da AL, bem como sua “valorosa” equipe. Professor Teodoro fez um apelo aos 40 estudantes que prestam serviços nas comissões da Casa, para que cada aluno indique dois livros. No caso de não constarem no acervo da biblioteca, ele sugere a requisição ao presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio (PSB).

Em aparte, o deputado Moésio Loiola (PSD) disse que nada mais justo que homenagear “as pessoas que cuidam bem dos livros”. “Mesmo com a internet, com o Google, o que funciona mesmo é o livro”, pontuou, defendendo a necessidade de criar mais espaço cultural no Interior.
LS/AT