De acordo com o deputado, a Campanha vincula-se diretamente como os ideais da Semana Santa, que tem como principal celebração a ressurreição de Jesus Cristo, durante a Páscoa. “Jesus quer que todos tenham vida e que a tenham em abundância”, frisou, salientando que há uma ligação entre a campanha e o feriado religioso.
Teodoro disse que o quadro nacional demonstra que a sociedade está precisando de mais hospitais, casas de recuperação para dependentes químicos e mais postos de saúde. “O Estado precisa voltar-se mais para a saúde pública”, frisou, destacando que a Semana Santa comemora a transfiguração, quando Jesus se reuniu com apóstolos, no Monte das Oliveiras. “É uma reflexão porque estamos vivendo momento eleitoral, mas precisamos tratar dos problemas de forma impessoal”, sem envolver questões partidárias.
Ainda em seu pronunciamento, o deputado comentou as razões de sua saída do PSDB acrescentando que foi obrigado a mudar de partido, porém ainda preserva a amizade com os antigos amigos de partido. “Reconhecemos o quanto aprendemos com os colegas do PSDB, e a amizade que nos une”, afirmou, defendendo ainda uma reforma política no País.
Em aparte, o deputado Moésio Loiola (PSD) disse que é preciso se pensar no retorno do padre capelão aos hospitais. “Muitas vezes ele estava lá na extrema unção. Há membros de todas as igrejas promovendo o conforto de pacientes e familiares, atualmente, menos da Católica”, disse.
RIO GRANJEIRO
O líder do Governo Antonio Carlos (PT) aproveitou aparte ao pronunciamento do deputado Teodoro para abordar a questão do canal do Rio Granjeiro, no Crato. Segundo ele, há uma tentativa de colocar o problema existente na total responsabilidade do Governador, como se ele não tivesse uma visão republicana do Estado, favorecendo determinados municípios e prejudicando outros. “O chefe do Executivo não se comportaria de forma a perseguir municípios por resultados eleitorais. A região do Cariri é formada por cidades entrelaçadas, que receberam obras como o Hospital do Cariri, a Ceasa em Barbalha e Centro de Convenções no Crato, beneficiando toda a região”, explicou.
Antonio Carlos disse que o problema do canal é antigo e é também decorrente da ocupação de suas margens, por pessoas menos favorecidas, mas há também casas de classe média. “O canal é estreito, e para a solução definitiva, é preciso realizar o alargamento e tem de se pensar também em barramentos, e espaços para contenção da água”.
JS/CG