Segundo ela, a comemoração tem simbolismo importante do ponto de vista da quebra de preconceitos. “Quem queria se tratar de hanseníase ia para Maracanaú. Tuberculose também. Quando você queria se livrar de um problema social, Maracanaú era o destino principal”, pontuou.

Fernanda disse que a população saltou dos iniciais 20 mil habitantes para 180 mil pessoas entre as décadas de 1970 e 1990. Um caldeirão cultural, conforme resumiu a parlamentar ao citar uma série de projetos que, segundo ela, integram uma revolução vivida pela cidade nos últimos anos.

A republicana listou a construção de um teatro, 50 praças, um restaurante social, hospital da mulher, hospital da criança e inúmeras casas. Destacou também a iluminação de 60 campos de futebol, a instalação de 140 empreendimentos e a geração de 11.620 empregos formais. “Antes, tinha-se vergonha. Hoje, se tem orgulho de dizer que se mora lá. Somos a única cidade a aplicar 40% do orçamento próprio em educação. É assim que se muda o município”, frisou.

Em aparte, o deputado Moésio Loiola (PSD) enalteceu a gestão do atual prefeito, Roberto Pessoa, pai de Fernanda.

“Maracanaú tem contado com bons gestores e ele tem dado importante contribuição”. “As mudanças não são só com as grandes obras. A principal das transformações é o estado de espírito das pessoas. O patrimônio das pessoas aumentou porque a cidade foi tratada com carinho, amor e zelo. Hoje, elas cultuam a paz e vivem felizes”, acrescentou o deputado Roberto Mesquita (PV).
BC/LF