Segundo o parlamentar, os trabalhadores estavam sendo hostilizados na Praça em Fortaleza e o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, convidou os feirantes para ocupar espaço no Feira Center, oferecendo também vantagens. “Foi feito um acordo que não foi cumprido. Muitas famílias que foram para Maracanaú, hoje já saíram do local”, frisou.
Delegado Cavalcante afirmou que houve desentendimento entre a prefeitura e os ambulantes. “A prefeitura tomou algumas decisões contra os trabalhadores e eles começaram a ser hostilizados no Feira Center. Fizeram um terrorismo camuflado, cortaram água, banheiros e luz”, apontou.
O deputado ressaltou que os feirantes insatisfeitos saíram do local e foram para um terreno baldio vizinho. “Quando eles foram para esse terreno, fui acordado de madrugada com a informação de que os trabalhadores estavam sendo espancados”, relatou.
Cavalcante fez um apelo para que a situação, “que se arrasta há muito tempo”, seja resolvida. “Conheço o comércio ambulante e sei que é bom, pois traz emprego e renda”, defendeu.
Em aparte, a deputada Fernanda Pessoa (PR) respondeu que a Feira Popular está funcionando em Maracanaú. “Muitos foram para essa feira e poucos ficaram insatisfeitos. Com diálogo, a situação vai dar certo”, disse. A deputada salientou que, na administração de Roberto Pessoa, mais de 150 empresas foram para Maracanaú. “Crescemos bastante e estamos avançando mais. Quanto à situação dos ambulantes, o prefeito já está sabendo e, com certeza, em caso de mais insatisfações ele está aberto ao diálogo e a negociações”, afirmou.
O deputado Moésio Loiola (PSD) destacou a importância do tema. “É incentivado que empresas de fora venham para cá, mas o certo seria fazer uma economia interna. A Prefeitura de Fortaleza não resolve o problema, mas é bom que os feirantes sejam organizados, para evitar a clandestinidade”, informou.
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