A solenidade atende aos requerimentos dos deputados Dra. Silvana (PMDB), Mirian Sobreira (PSB), Patrícia Saboya (PDT), Bethrose (PRP), Eliane Novais (PSB), Fernanda Pessoa (PR), Rachel Marques (PT), Inês Arruda (PMDB), Professor Teodoro (PSD), Lula Morais (PCdoB) e Antonio Carlos (PT).

Na ocasião, serão homenageadas a primeira dama de Fortaleza, Carolina Cunha Bezerra; a titular da Secretaria da Educação Básica do Ceará (Seduc), Maria Izolda Cela de Arruda; a titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Fortaleza, juíza Rosa Maria Mendonça; a presidente do Tribunal Regional do Trabalho no Ceará, desembargadora Maria Roseli Alencar.

Também serão homenageadas a ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins; a coordenadora do Movimento Outubro Rosa, Ana Valéria Escolástica Mendonça; a vereadora do município de Quixadá, Rosilene Buriti Lima e a ex-primeira dama da cidade de Pentecoste, Raimunda Nonata da Silva.

HISTÓRICO
No dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, redução na carga diária para 10 horas (as fábricas exigiam 16 horas), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até 1/3 do salário de um homem, para executar a mesma função) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas. Porém, somente em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às vítimas que morreram na fábrica em 1857. Mas, somente em 1975, por meio de um decreto, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
WT/LF