Duas datas são fundamentais para que neste ano haja a comemoração do bicentenário da Independência: 02 de setembro, o dia em que a então princesa Maria Leopoldina, ocupando o cargo de regente, assina o Decreto da Independência, e 07 de setembro, quando Dom Pedro, às margens do Ipiranga, declara-a publicamente.

Além de Leopoldina, outras mulheres também se destacaram na luta pela emancipação, como Joana Angélica, mártir da independência, Maria Felipa, que liderou mulheres negras e indígenas contra portugueses que atacavam a Ilha de Itaparica, e Maria Quitéria, que, fingindo-se de homem, participou de diversos combates armados.

O programa relembra ainda alguns outros momentos marcantes da história brasileira, como a luta pelo fim da escravidão, que tem como personagem marcante a princesa Izabel. Além disso, traz uma análise sobre os governos da República e a importância da Constituição de 1988.

Isabel, convidada do programa, é autora de diversos livros e artigos sobre a história política e cultural brasileira, além de ser doutora em Ciência Política e pesquisadora integrada à Universidade NOVA de Lisboa. Além disso, é coautora do livro “Pedro I compositor inesperado – 1822-2022” (Editora Batel), que será lançado na sexta-feira (02/09), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Com produção e apresentação de Silvana Frota e edição de Samuel Frota, o Mulheres no Parlamento vai ao ar às quintas-feiras, às 21h, durante o período de exibição da propaganda eleitoral obrigatória, com reprise no domingo, às 18h.

AS/CG