Você está aqui: Início Últimas Notícias Mulheres no Parlamento destaca criação da Casa da Mulher Cearense em Sobral
A Casa da Mulher Cearense Maria José Santos Ferreira Gomes soma-se à unidade de Juazeiro do Norte, inaugurada em 8 de março deste ano, e à Casa da Mulher Brasileira que funciona em Fortaleza há 5 anos. Os equipamentos são coordenados pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS).
A Casa de Sobral disponibiliza atendimento humanizado 24h às mulheres do município e de outras 18 cidades da região: Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê, Meruoca, Moraújo, Mucambo, Pacujá, Pires Ferreira, Reriutaba, Santana do Acaraú, Senador Sá, Sobral e Varjota.
O programa também debate os seis arquétipos femininos com Nayara Fortaleza Cresson, que criou “A flor das deusas” – uma metodologia usada dentro do conceito de sagrado feminino. Nayara Fortaleza é cosmetóloga pela fundação Osvaldo Cruz, consteladora familiar, terapeuta comunitária, escritora e autora dos livros “Epopeia do Amor” e “Coaching e Mentoring – Foco na Excelência”.
Já no quadro “O que elas fazem no parlamento”, o programa ressalta projeto de lei 52/17, de autoria da deputada Aderlânia Noronha (SD), que garante proteção à gestante e à parturiente contra a violência obstétrica. A matéria foi aprovada em 2017 na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), mas vetada pelo Governo do Estado. De acordo com a proposta, atos que ofendem – de forma verbal ou física – as mulheres gestantes e parturientes antes, durante ou após o parto são considerados violência obstétrica.
“O parto e o nascimento de um filho são eventos marcantes na vida de uma mulher. O caso de violência que presenciamos essa semana foi lamentável, absurdo e brutal. Desde 2017 que falamos sobre isso, que nos preocupamos com a segurança das mulheres nos centros cirúrgicos. Muitas vezes, esse momento que era para ser de felicidade acaba se tornando uma experiência traumática na qual a mulher se sente agredida, desrespeitada e violentada por aqueles que deveriam estar lhe prestando assistência”, enfatiza a parlamentar.
A proposta considera tipos de violência obstétrica tratar a gestante de forma agressiva; recriminar a parturiente por comportamentos tais como gritar, chorar, ter medo, vergonha ou dúvidas; recriminar a paciente por características físicas; impedir a entrada de acompanhante durante o parto; realizar procedimento sem permissão ou explicação prévia, dentre outras.
Com produção e apresentação de Silvana Frota e edição de Samuel Frota, o programa Mulheres no Parlamento vai ao ar toda quinta-feira, a partir das 20h30, com reprise no domingo, às 18h.
BD/CG