De acordo com ele, não se pode colocar culpa por toda uma combinação social e político-administrativa nas condições climáticas da região. “Ou aprendemos a conviver e trabalhar com a nossa realidade, construindo de forma sustentável, ou vamos sempre responsabilizar a natureza por nossos problemas”, disse.

Segundo ele, isso é feito gerando oportunidades. Ele usou o exemplo da carnaúba, que produz uma cera que retém a água nas folhas para os tempos sem chuva. Essa cera, conforme observou, é exportada para países industrializados, que utilizam na produção de aparelhos eletrônicos, como celulares, computadores e até carros e aviões.

Ainda de acordo com Salmito, Quixadá apresenta o mesmo potencial ao aproveitar o relevo de seu território. Ele destacou que o potencial turístico do município, em decorrência dos monólitos existentes na região, pode ser grande gerador de emprego e renda.
PE/AT