Você está aqui: Início Pronunciamentos Ordem do Dia Carlos Matos cobra atitude do Governo Estadual para enfrentar crise na segurança
O deputado disse que quando anunciava redução na taxa da criminalidade era mérito do Governo do Estado e, agora, com o crescimento dos homicídios no Ceará, a culpa é do Governo Federal. “Só porque mudou o presidente da República agora a culpa é do Governo Federal ? Transferir a culpa é o pior caminho”, afirmou.
Carlos Matos afirmou que o Ceará está passando por uma situação dramática e que é necessário ter atitude. Para ele, existe algo errado na estratégia do Governo Estadual no combate à criminalidade, principalmente quando se compara com outro Estado.
Para o parlamentar, as ações adotadas para combater a violência têm sido muito tímidas, e o Governo do Estado precisa ser mais contundente, mais energético. Ele sugeriu o bloqueio de celulares nos presídios e a utilização, por exemplo, dos bloqueadores israelenses, que são usados no mundo inteiro.
Carlos Matos parabenizou o deputado Dr. Santana (PT), que fez um pronunciamento defendendo a instalação da CPI do Narcotráfico, porque acredita que o crescimento da criminalidade no Estado tem relação com o narcotráfico.
O deputado também falou sobre a transposição das águas do rio São Francisco. Ele afirmou que havia uma dificuldade anunciada, que era a judicialização, e hoje “nós estamos nela”.
O parlamentar informou que o presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (PDT), tinha convocado todos os deputados a se mobilizar, e ontem um grupo de parlamentares foi a Brasília para um encontro com a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz. Os parlamentares pediram apoio para a retomada das obras de transposição no Ceará, porque cerca de quatro milhões de cearenses estão sendo afetados pela paralisação dos trabalhos.
Carlos Matos também pediu mais empenho do Governo do Estado para intervir junto à empresa que suspendeu as obras, para que ela recue e retome os trabalhos, porque o Ceará está enfrentando o sexto ano de seca. Ele disse que a disputa judicial está entre duas empresas cearenses que têm profunda relação com o Governo do Estado.
O parlamentar disse ainda que só há uma alternativa concreta no momento, que é pedir que as empresas recuem para que a ordem de serviço de retomada das obras de transposição seja dada imediatamente.
WR/CG