O deputado frisou que a maioria da população será isenta da CPMF. No entanto, a grande imprensa está fazendo uma campanha pública contra a contribuição por interesses próprios. “Este tipo de imposto vai possibilitar o conhecimento da movimentação financeira do País. E aí fica fácil fazer um cruzamento de dados, da movimentação com as informações do imposto de renda. Os assalariados não têm como sonegar”, assinalou.

De acordo com Pinheiro, o Imposto de Renda (IR) no País só recai sobre o trabalho, enquanto os ganhos de capital não pagam nada. “Essa sanha toda contra a CPMF é porque o rei iria ficar nu. Deixaria de acontecer sonegação dos grandes financistas do País”, observou.

Pinheiro disse ainda que é preciso esclarecer sobre quem vai realmente pagar a CPMF e como serão aplicados os recursos arrecadados. O deputado defendeu que grande parte dessa receita deveria ser repassada para estados e municípios. “O imposto isenta a imensa maioria dos assalariados e não incide nas transferências entre contas de um mesmo titular”, destacou. Contudo, segundo avalia, a grande imprensa está criando uma cortina de fumaça, afirmando que a cobrança será universalizada.
 
O parlamentar disse ainda que uma nova fonte de renda deve ser criada para o custeio da saúde, se não a redução das aplicações de verbas em outras áreas vitais, como as obras do PAC, por exemplo, acabará acontecendo.   
JS/AT