Durante a entrevista, o atual secretário teria apontado como heranças deixadas pelas gestões que o antecederam a ausência de contratos com empresas terceirizadas quando assumiu a secretaria, e a não realização de concursos públicos, entre outros pontos.
“Fui acusado de ter deixado a secretaria sem um contrato assinado para terceirizados, quando na realidade houve uma licitação de terceirização que começou em maio de 2013 e iria até outubro, sendo que deixamos a secretaria em setembro. Se não conseguiram concluir este processo, o problema não é meu”, salientou Professor Pinheiro.
Em relação aos concursos públicos, o parlamentar destacou que houve um diálogo com o governador Cid Gomes, autorizando a realização de concurso público para a criação de 73 vagas na secretaria, em processo iniciado em março de 2013. “Formalizamos todo o processo e deixamos quase tudo finalizado para a implantação deste concurso, que nunca chegou à Assembleia para ser aprovado”, destacou o petista.
Segundo Professor Pinheiro, mesmo tendo procurado o Jornal O Povo para apresentar a sua defesa, até o momento não teve o espaço no jornal para contestar a entrevista. “Uma das explicações que eu encontro para esta situação é que, no edital Mecenas do Ceará, lançado pela atual gestão da secretaria e que apoia projetos artísticos e culturais com o objetivo de fortalecer o setor cultural cearense, quem recebeu os maiores projetos foi a Fundação Demócrito Rocha”, apontou o parlamentar.
O deputado enumerou ainda realizações de sua gestão à frente da secretaria como os recursos assegurados para o projeto da Pinacoteca; da Biblioteca Pública do Dragão do Mar; do Theatro José de Alencar; do Cine São Luiz; do Memorial Cego Aderaldo; além da ampliação de programas como o Agentes de Leitura e o lançamento de diversos editais, como o I Edital Humor do Ceará.
RG/CG