O parlamentar citou, como exemplo, o caso do mensalão mineiro, há 17 anos, e até hoje sem punição. “O procurador-geral da República, recentemente, solicitou 22 anos de cadeia para Eduardo Azeredo (ex-governador de Minas Gerais pelo PSDB). Ele renunciou à condição de deputado federal para evitar o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O processo tende a se extinguir em abril do próximo ano e nenhum dos culpados será julgado”, comentou.

De acordo com Pinheiro, atualmente a Polícia Federal, o Ministério Público e a Procuradoria-Geral da República têm liberdade para apurar casos de corrupção. “A diferença, em relação ao passado, é que a Justiça não tinha como apurar, porque não havia inquérito, mas sim engavetamento”, disse.

O parlamentar também criticou a cobertura do Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre as novas denúncias de corrupção na Petrobras.  “Há uma tentativa de criminalizar antes da apuração (do caso)”, afirmou.
GS/AT