O vice-líder do Governo disse que o caso tramitou na Justiça, que constatou a ocupação irregular de área pública, autorizou a reintegração de posse e a  maioria dos moradores  aceitou deixar o local pacificamente. “O que o povo quer é morar com dignidade”, pontuou Júlio César Filho. Ele ainda confirmou que Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor) já tinha firmado um acordo para a desocupação pacífica da área.

O deputado afirmou que o que se viu na operação de desocupação foi uma grande barricada e a presença maciça de pessoas com interesses pessoais e políticos. “Muitos correligionários do PSol estão lá incentivando a violência, e uma pessoa que teria construído dez casas lá e ganhava os aluguéis”, enfatizou o parlamentar, que destacou a construção de 1.472 moradias para os moradores do bairro, uma praça no entorno do Farol e melhorias nas atuais moradias do Serviluz. “Foram feitas reuniões com o Poder Público e um mapeamento da área; as pessoas que saíram ontem de lá vão receber apartamentos com toda a infraestrutura necessária”, pontuou.

Em aparte, o deputado José Sarto (Pros) disse que existem muitas versões sobre a desocupação e que os moradores teriam sido influenciados. “Dizem que vereadores de Fortaleza com interesses próprios incentivaram a violência e a depredação. O prefeito Roberto Claudio foi pessoalmente negociar com a comunidade”, afirmou.

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