Heitor informou que os moradores dormiram à noite ao relento, com seus pertences, pois suas casas foram destruídas. “Nada justifica a maneira como foram tratados. Poderia haver uma decisão judicial para a remoção, como houve, mas a desocupação não poderia ser feita dessa maneira”, disse. O deputado lembrou o processo de desocupação para a construção do Vila do Mar, em que os moradores da região receberam um bolsa-aluguel para pagar uma nova moradia.

O parlamentar disse ser defensor do direito de propriedade. “Não acho que se seja direito invadir propriedades privadas, mas as públicas sim, quando o Estado não oferece moradia aos cidadãos, um direito constitucional. É do povo!”, defendeu. Ele afirmou ainda que se “recusa a acreditar que o prefeito Roberto Cláudio tenha sido informado sobre o que estava acontecendo na comunidade”.

Em aparte, os deputado Antonio Carlos (PT) e Eliane Novais (PSB) também demonstraram sua preocupação com a situação do Alto da Paz. O petista acrescentou que “espera que essa não seja a forma de resolver os problemas sociais daqui para frente”.

Já Eliane Novais informou que uma campanha de arrecadação de alimentos está acontecendo. “Vamos arrecadar o que pudermos para ajudar os moradores do Alto da Paz e esperar que isso não se repita em outras comunidades ocupadas”, frisou.

PE/AT