O parlamentar considerou o fato um desrespeito e uma manobra política. “Perdi meu direito de voz. Cheguei às 4h da manhã para me inscrever. Se todos tivessem usado o seu tempo, eu teria falado”, assinalou. O deputado destacou o trabalho que realizou na área de segurança pública do Estado. “Chegamos aqui pelo voto popular, com 140 mil votos, e enfrentamos todas as situações que um policial pode enfrentar. Foram 800 bandidos presos em três anos”, afirmou.
Sobre o trabalho do governo Cid, Delegado Cavalcante avalia de maneira positiva, mas diz que ainda há muito trabalho. “Fiz fotos do ‘piscinão’ do HGF – as macas espalhadas – e entreguei ao prefeito, ao governador e ao tribunal. O governo Cid tem muitas obras, é verdade, mas tem que acertar em algumas outras situações. Como esta”, afirmou.
O líder do PDT disse que é candidato à reeleição e criticou a indefinição do seu partido. “O PDT não fede e nem cheira. Somos governo ou não somos? É preciso ter uma posição bem definida e vou cobrar isso do nosso presidente”, pontuou.
Em aparte, o vice-presidente da casa, deputado Tin Gomes (PHS), disse que não houve manobra política para que o deputado não falasse. “O senhor está levando para si o problema. Os deputados inscritos declinaram, para falar no segundo expediente, o que é normal no parlamento”, afirmou.
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