Segundo o parlamentar, diversas demandas foram apresentadas pelos profissionais, entre elas, a necessidade da convocação do cadastro de reserva do concurso de 2018, para suprir as equipes; a necessidade de abrir novos postos de atendimento para a saúde mental, evitando as superlotações; garantia de acompanhamento dos pacientes atendidos; organização de cargas horárias; garantia de capacitação e educação permanente além de melhores infraestruturas e espaços de atendimentos nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
“Fortaleza tem um alto índice de suicídios e um dos maiores percentuais de pessoas em situação de rua. A necessidade do acompanhamento adequado na saúde mental é primordial”, observou.
Carlos Felipe assinalou que, além da necessidade de reformas estruturais e diminuição da superlotação dos Caps, é necessário rever as gratificações e remunerações especiais dos trabalhadores da saúde metal que atuaram sem parar durante a pandemia. “Esses profissionais não tiveram nenhuma gratificação e não puderam parar. É preciso abrir um diálogo e ouvir o que os profissionais buscam para a melhoria da saúde mental no nosso município”, disse.
O deputado destacou ainda a carta dos profissionais da saúde mental, listando as necessidades da área. “Os trabalhadores atuantes na saúde mental de Fortaleza assumem forte compromisso com o seu papel e com as políticas de saúde e defesa dos direitos humanos. Eles pedem e buscam a consolidação dessas políticas, compromisso e melhorias para melhor desempenhar suas funções”, pontuou.
O parlamentar lamentou também a falta de atuação do Governo Federal com as pautas ligadas à saúde mental. “O Governo Federal sucateou a assistência social. Acabou com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que era responsável pelas políticas nacionais de desenvolvimento social, combate à pobreza e assistência social e de renda”, afirmou.
GM/AT