De acordo com a parlamentar, o levantamento, que traça um panorama da violência contra crianças e adolescentes nos últimos anos no Brasil, retrata um quadro extremamente preocupante. Segundo o estudo, nos últimos cinco anos, foram registradas 35 mil mortes violentas de crianças e adolescentes no País, uma média de sete mil mortes por ano.
“De 2017 a 2020, 180 mil crianças e adolescentes sofreram violência sexual. E sabemos que, diante das subnotificações, esse número é ainda maior, o que nos provoca imensa preocupação”, alertou Érika Amorim.
A deputada considerou as escolas de tempo integral como importantes ferramentas de acompanhamento e segurança para esse público, na medida em que os afasta da violência.
“Investir em educação é a melhor proteção que podemos ofertar ao público infantojuvenil. O desemprego, a fome e o aumento da miséria impactam nos casos de violência que vitimam milhares de crianças e adolescentes, na medida em que eles estão condenados a um estado perpétuo de privações”, apontou.
Para Érika Amorim, é necessário fortalecer todo o sistema de garantia de direitos dos mais jovens, complementando que garantir a dignidade para a infância é um dos grandes desafios sociais. “A cooperação deve ser de todos, com todas as vozes voltadas para o bem-estar das nossas crianças e adolescentes”, enfatizou.
Em aparte, a deputada Augusta Brito (PCdoB) elogiou as pautas defendidas pela colega. “Pela forma como tem agido dentro do Parlamento e da política, eu tenho certeza que você serve de inspiração para muitas mulheres que desejam entrar na política”, pontuou.
RG/LF