Ele lembrou que a cidade e o teatro onde se realizava a sessão foram testemunhas “contra o poder despótico, oligárquico e que faz o povo sofrer”. Lembrou que, há quase 200 anos, em Icó, homens e mulheres organizados na Confederação do Equador lutavam contra o poder central, cinco dos quais foram fuzilados próximo àquele teatro. “Icó, Largo do Theberge e o teatro são testemunhas de um ciclo histórico do Ceará, o ciclo do charque, as lutas liberais, as lutas antimonárquicas, as lutas republicanas”, acentuou.
Segundo Roseno, o Brasil vive hoje um momento de “violência política”, “medo”, “novo fascismo” que se instala no mundo, citando o que acontece na América do Norte, na Europa e no Brasil , que “tem um Governo Federal que é contra os valores democráticos, os direitos humanos, a justiça social e a distribuição da riqueza”. “Por isso que elogio os que lutam, aqueles que veem a política além da eleição e o voto”, ressaltou.
O parlamentar convidou os presentes a defenderem a democracia, a justiça social e a liberdade e disse também que é signatário do pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele argumentou que milhares de pessoas morreram pela má condução da pandemia e da economia do Governo Federal.
Roseno citou ainda imagem que circula na rede social de mulheres disputando os restos de comida em um caminhão de lixo. E finalizou afirmando que é preciso refletir o futuro da economia, que é preciso apresentar um projeto de país de inclusão, emancipação e engajamento da juventude aos movimentos sociais. “O Brasil precisa de mais democracia e, sobretudo, se reinventar”, pontuou.
LV/CG