A parlamentar citou a situação de moradores de comunidades da zona rural de Aquiraz que estão sendo obrigados a comprar água de carroceiros. “Uma situação realmente desumana e, infelizmente, o poder público não consegue se fazer presente para mudar esta dura realidade que já existe em Aquiraz há mais de 15 anos sem uma solução concreta”, criticou.
A parlamentar também fez referência a uma enquete realizada pelo Diário do Nordeste sobre o problema da falta d’água. O resultado mostrou, segundo ela, que 37 bairros de Fortaleza sofrem com essa deficiência. "Antes, a gente vinha trabalhando com um número bem menor: 22 bairros”, informou.
“É desumana a forma como o Governo do Estado e a Cagece tratam este assunto, pois está sendo negado a mais de 500 mil moradores da cidade o direito básico e essencial de acesso à água ininterruptamente”, disse Eliane Novais. Para ela, “está claro que faltou à Cagece planejamento, pois este Governo não conseguiu prever minimamente o claro crescimento populacional da capital cearense”.
De acordo com a deputada, as obras estruturais “acontecem tardiamente e muito lentamente”. “A Cagece, em nota oficial divulgada à imprensa, chegou a informar que, no caso do bairro Antonio Bezerra, o problema só vai ser solucionado em 2014, com a finalização das obras da Estação de Tratamento oeste. Mas falta a direção da Cagece dizer como fica a população até lá”, ressaltou.
Eliane Novais cobrou ainda realização de concurso público, “anunciado e prometido há tempos, mas que até o momento permanece no papel”.
DA/CG