A regra foi incluída no texto da deputada Federal Margarete Coelho (PP-PI), relatora do novo projeto da reforma eleitoral, e vinha sendo debatida nos bastidores do Congresso.
O deputado Soldado Noelio considera a aplicação da proposição incoerente. “O policial não pode falar, a associação do policial não pode falar e agora, para completar, estão tentando aprovar uma lei para proibir candidaturas de policiais. Um profissional de conduta ilibada que quer ser representante da população, tem que sair do seu emprego cinco anos antes de ser candidato. Sabe o que é mais absurdo? É que nós podemos ter membro de facção que já foi preso sendo candidato e policial sendo punido”, assinalou.
O parlamentar também criticou as punições aplicadas à categoria. “O policial militar vive dentro de um código que o tolhe, o proíbe de falar o que pensa e, se ele falar o que pensa, dependendo do código do Estado que representa, pode ser penalizado.”, pontuou.
Soldado Noelio lamentou ainda o atraso no repasse salarial dos profissionais da saúde por parte da Cooperativa de Atendimento Pré-Hospitalar (COAPH). “Como vamos aceitar que o trabalhador da saúde, ganhando um salário mísero, ainda tenha que aguentar salários atrasados? Eu estou vindo aqui para suplicar porque a conta de luz não espera salário atrasado”, pontuou.
Em aparte, o deputado Delegado Cavalcante (PTB) convidou os brasileiros a protestarem no próximo dia 7 de setembro - feriado da Independência do Brasil.
JI/AT