Segundo ele, o Brasil está “indignado”, “revoltado” com o que chamou de “safadeza” contra o sistema democrático no Brasil. Para ele, o povo brasileiro e cearense foi às ruas neste último domingo de modo espontâneo para manifestar apoio ao voto impresso auditável. “Não teve dinheiro para irem às ruas”, considerou.
Na avaliação de Delegado Cavalcante, no Ceará, foi “proibido o tratamento precoce” contra a Covid-19 pelo sistema de saúde pública estadual, enquanto empresas privadas usaram os medicamentos. Para ele, se o tratamento precoce tivesse sido adotado, o Brasil teria registrado menos mortes pelo coronavírus.
O deputado salientou que o Governo do Estado não comprou vacina e que está investindo em uma reforma no estacionamento do palácio do governo. “O plano maquiavélico para carimbar o Bolsonaro de genocida não cola”, disse. Ele assinalou que políticos anteriores “acabaram com o Brasil”, pois, segundo ele, houve invasão nas universidades com “ideologias”, além de deteriorarem a saúde e a segurança.
O deputado disse que está no Parlamento para “libertar o povo das armações malignas que envolvem muitos políticos”. Ele citou ainda supostas fraudes nas urnas, como suposta invasão de hackers nos equipamentos.
Delegado Cavalcante opinou que políticos querem continuar no poder porque não defendem o voto auditável e a aprovação do fundo eleitoral, que, segundo ele, poderia ter salvado mais vidas da morte por Covid-19.
O deputado avaliou ainda que o presidente Bolsonaro está tendo “paciência com o STF”, pois o tribunal não estaria atuando com imparcialidade em alguns casos.
Em aparte, o deputado Apóstolo Luiz Henrique (Progressitas) disse que ligou para a Secretaria da Saúde do Estado porque a vacina de sua mãe estava atrasada, entretanto a resposta não foi dada à família. O parlamentar informou ainda que a Secretaria da Educação do Estado não queria aceitar o acordo realizado na Assembleia Legislativa para não adoção da “ideologia de gênero” nas escolas estaduais. Para ele, querem criticar o Governo Federal, entretanto usam de “hipocrisia”.
Já a deputada Dra. Silvana (PL) opinou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tentou interferir várias vezes no sistema democrático brasileiro. Para ela, fala-se que o presidente Bolsonaro pretende rasgar a Constituição Federal, entretanto, conforme a parlamentar, “quem tentou rasgar a Carta Magna foi o STF” e só tem democracia quando cada ente ou órgão fizer sua função. “A democracia está ameaçada pela interferência entre poderes”, assinalou.
LV/LF