A proposta do Governo do Estado recebeu críticas do deputado Heitor Ferrer (SD), que é contra a construção do equipamento. Em pronunciamento anterior, o parlamentar ressaltou que o Ceará tem outras prioridades a serem resolvidas.
O deputado Osmar Baquit (PDT) argumentou que, ao longo dos anos, a administração estadual assegurou investimentos, como o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e o Porto do Pecém. Citou o hub aéreo que, segundo ele, gera empregos e tem como usuários passageiros que vem ao Ceará de outros estados para embarcar para os Estados Unidos e Europa.
Baquit disse que o Ceará “não pode pensar pequeno”. Ele reconheceu que o Estado tem problemas como a pobreza, entretanto, a administração estadual isentou grupos em vulnerabilidade financeira de taxas de energia, água, gás e criou bolsas de estudos.
Em aparte, o deputado Salmito (PDT) concordou com Baquit. Ele assegurou que, se o Poder Executivo seguisse outra direção, como a sugerida,o Ceará não teria o Açude Castanhão, o Aeroporto Internacional Pinto Martins, o hub aéreo e o Complexo Portuário do Pecém. O deputado destacou ainda que o Bonde Elétrico Cultural e Turístico de Fortaleza é um equipamento turístico a serviço da população.
O deputado Walter Cavalcante (MDB) enfatizou que as obras estaduais precisam continuar. Ele disse que não viu nenhuma obra de responsabilidade do Governo Federal e do Estado ter parado ainda pediu que no debate dissociem as ações de combate à pandemia das obras de infraestrutura.
O deputado Leonardo Pinheiro (PP) disse que o Ceará tem se consolidado como o principal destino do turístico do Nordeste. Conforme o parlamentar, a cada R$ 4 arrecadados pelo Ceará, três são oriundos do setor de serviços o qual, de acordo com ele, o turismo está inserido.
A deputada Dra. Silvana (PL) lembrou que o número de mortos pela Covid-19 chega a 242 mil pessoas. A parlamentar compreende que o momento é de não pensar na construção do “bondinho”, mas de reabrir o hospital de campanha para salvar o maior número de vidas.
LV/AT