Entre esses “recordes”, ele destacou a quantidade de áreas desmatadas no País. O parlamentar afirmou, utilizando matérias do portal G1 como referência, que 2020 foi o segundo ano de maior desmatamento no Brasil desde 2015, ficando atrás apenas de 2019.
Ele associou esses números à gestão do Governo Bolsonaro que, ainda de acordo com ele, “tem cumprido a meta de desmontar o País em todos os setores, com o silêncio de muitos congressistas, parlamentares, cientistas e profissionais da imprensa”.
Romeu Aldigueri também defendeu o reajuste da tarifa cobrada pelo uso das águas subterrâneas no Estado. Ele informou que o decreto que estabelece o reajuste apenas alinha o valor da tarifa ao período inflacionário.
“Um agricultor que cultiva oito hectares, o que é muito para um agricultor de subsistência, paga entre R$ 3 e R$ 8 de taxa conforme o produto que cultiva, já com o reajuste. Essa taxa é um cuidado que o Governo tem para evitar o desperdício de água, item que vai ser de fundamental importância para as gerações futuras”, informou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) lembrou que essa cobrança foi aprovada pela AL há quatro anos. “É uma cobrança necessária e que, na prática, não vai mudar muita coisa”, disse. Os deputados Heitor Férrer (SD) e Salmito (PDT) concordaram e criticaram opositores que usam do tema para fazer “politicagem”.
O deputado Moisés Braz (PT) lembrou que o Governo do Estado tem concedido um tratamento diferenciado aos agricultores de subsistência, não apenas no que diz respeito às taxas de água, mas também por meio dos programas de distribuição de renda e outros. “O Governo Federal, ao contrário, só mostra sua falta de compromisso com o povo do campo quando corta os programas de convivência com o semiárido, e outros que perdemos desde que o mandato atual se iniciou”, declarou.
PE/LF