Para o parlamentar, diante do quadro de extrema pobreza enfrentado por milhares de famílias cearenses, é necessário criar mecanismos mais efetivos de redução de incentivos fiscais e de transferência de renda para a população mais vulnerável socialmente.
“Podemos aqui no Estado reduzir as nossas renúncias fiscais, desenvolvendo um programa de transferência de renda que chegue aos milhões de cearenses que vivem na extrema pobreza. O tema tem que ser uma bandeira dessa Casa”, salientou.
Segundo Roseno, essas famílias precisam enxergar no Poder Público um aliado no combate à pobreza, miséria e desigualdade. “Devemos nos irmanar em torno do tema que é a renda básica de cidadania”, apontou.
Ainda de acordo com o deputado, a questão é uma imposição diante de um momento crucial em que a crise sem precedentes da pandemia de Covid-19 se abate criticamente sobre a população, sobretudo a mais pobre, agravando a desigualdade social.
“É fundamental se pensar em uma renda básica de cidadania em um cenário onde temos uma desigualdade gigantesca, que se ampliou com a pandemia”, ressaltou o parlamentar.
Em aparte, o deputado Salmito (PDT) se somou à defesa do colega. “Quem conhece a dor do nosso povo em tempos normais pode imaginar o que ele está passando agora nessa época de pandemia”, avaliou.
O deputado Fernando Hugo (PP) comentou que “desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, nós aprendemos com os governantes que não é só dando recursos para as famílias que se acaba com a miséria, sendo necessário enquadrar socialmente a população mais vulnerável”.
A deputada Dra. Silvana (PL) enfatizou que é hora de ajudar a população mais fragilizada. “Não posso me posicionar contra o óbvio, que as pessoas precisam receber recursos para viver e se locomover”, pontuou.
RG/AT