Segundo a parlamentar, foi um momento importante em que deputados puderam se posicionar sobre o tema, e em que servidores estaduais puderam reivindicar suas demandas. “Estamos em uma democracia e precisamos respeitar o direito e a escolha de cada parlamentar. Cada um sabe da responsabilidade de representar o seu eleitorado, e eu tenho a minha com os meus eleitores”, salientou.
Fernanda Pessoa se posicionou contrária à votação em urgência das matérias encaminhadas pelo Governo do Estado, tratando da adequação previdenciária. “Nunca vi uma portaria valer mais que lei. Não é o momento de votarmos isso, já que teríamos até julho para nos adequarmos, e estamos lidando com a história de luta de vários servidores”, apontou a parlamentar.
De acordo com ela, o momento é de reflexão e sensibilidade. “Quantas matérias chegaram aqui vindas do governador e esperamos algum tempo a mais para discutir? Por que essas não podem esperar um pouco mais?”, questionou Fernanda Pessoa.
Em aparte, o deputado Vitor Valim (Pros) avaliou que as matérias propostas pelo governador Camilo Santana fogem do seu estilo. “É um homem do diálogo e da conversa, mas agora apresenta uma proposta a toque de caixa para atender a uma portaria sem peso de decreto ou de lei”, ressaltou.
O deputado Carlos Felipe (PCdoB) defendeu mais tempo para discutir os impactos das propostas. “Peço mais tempo de debate, para construirmos uma proposta que tenha a aceitação de pelo menos 90% dos servidores, e que seja justa e sustentável do ponto de vista financeiro”, considerou.
Já o deputado Moisés Braz (PT) comentou que o governador Camilo Santana está aberto ao diálogo sobre as propostas previdenciárias. “Os projetos estão em aberto, e podemos melhorá-los muito. Tanto o governador Camilo quanto o líder do Governo nesta Casa, deputado Júlio César Filho (Cidadania), estão dispostos a dialogar”, pontuou Moisés Braz.
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