De acordo com o parlamentar, o titular da Secretaria de Saúde do Estado apresentou diretrizes, prioridades e ações da pasta. “Recebemos o secretário Dr.Cabeto, que veio a esta Casa, e na oportunidade agradeci por ver que o fortalecimento regional é uma prioridade em suas ações, possibilitando a presença da Unidade de Terapia Intensiva para casos de maior complexidade em cada uma das 22 microrregiões”, salientou.
Outro ponto destacado pelo deputado que está entre as ações da secretaria é o acompanhamento da disponibilidade das emendas parlamentares e como estes recursos estão sendo utilizados pelas prefeituras e Estado. “Assim como já temos na transparência SUS a ocupação dos leitos públicos e privados, teremos essa questão das emendas e também as filas de cirurgias eletivas, onde o próprio paciente poderá acompanhar o processo”, frisou.
Preocupado com a situação do Hospital Batista, que pode fechar suas portas, Carlos Felipe relatou que o secretário Dr. Cabeto, para evitar o fechamento da unidade, pretende transformar os 100 leitos para o formato de hospice, unidade de cuidados paliativos. “Os leitos podem ser fechados por uma questão de repasse da Prefeitura de Fortaleza, o que nos preocupa, pois por mais que nossa rede de saúde esteja sendo expandida, não podemos abrir mão de nenhum leito ou serviço”, externou.
Em aparte, a deputada Dra. Silvana (PL) reforçou o compromisso da Comissão de Saúde da Casa, a qual preside, de não deixar que o Hospital Batista feche suas portas. “Estamos liderando essa força tarefa e achei ótima a ideia do secretario em transformá-lo num Hospice. E vou continuar cobrando da prefeitura de Fortaleza o R$ 1,5 milhão que o deputado Dr Jaziel (PL-CE) destinou para o Hospital Batista”, afirmou.
Já o deputado Lucilvio Girão (PP) apontou que o problema das filas e ainda é preocupante, visto a complexidade dos casos de pacientes que chegam até o seu gabinete. “Se os planos do secretário funcionarem, aplaudirei. Como deputado e médico, recebo todo dia casos graves na porta do meu gabinete, como pancreatite, AVC, e essas pessoas continuam sem receber o atendimento necessário”, lamentou.
LA/AT