Conforme lembrou o parlamentar, quase dois meses se passaram desde o primeiro registro do derramamento de óleo cru, no dia 30 de agosto, e nenhum plano de contingência foi acionado pelo Ministério do Meio Ambiente. “Foram contaminados 2.100 quilômetros de faixa de praia do Nordeste, compreendendo cerca de 30% da faixa, totalizando 130 praias contaminadas. Especialistas garantem que é um desastre sem precedentes no Brasil, impactando fauna e flora aquáticas”, explicou.
Renaro Roseno chamou atenção para a urgência do problema e cobrou medidas emergenciais das autoridades. “Após 24h do registro, medidas já deveriam ter sido tomadas. Estamos em outubro e foi preciso que a Justiça obrigasse o Governo Federal a tomar providências, pois apenas os governos municipais das cidades atingidas iniciaram trabalho de coleta manual do material, além do belo trabalho voluntário da população. Precisamos investigar que embarcação vazou esse óleo e cobrar da companhia responsável, do ponto de vista jurídico, e pensar em medidas de recuperação dos ecossistemas marinhos”, alertou.
O deputado apontou ainda os impactos negativos que o desastre deve gerar no turismo. "Estamos próximos da alta estação. Atividades como a carcinicultura e aquicultura estão ameaçadas, além de espécies marinhas. Portanto, conclamo o Legislativo cearense para cobrarmos das autoridades federais e estaduais os investimentos e ações necessários para investigação do caso e a recuperação deste ecossistema”, solicitou.
LA/LF