O parlamentar afirmou não se incomodar com o título, porém acredita que a reportagem tratou o termo de forma pejorativa. “Essa bancada defende que bandidos sejam punidos como tais. Ser da bancada da bala não me fere em nada. Nunca precisei matar ninguém, mas sempre utilizei minha arma para defender a população”, salientou.
Delegado Cavalcante esclareceu que, diferente do que o jornal noticiou (pouca efetividade da “bancada da bala” na segurança pública), muitos projetos de sua autoria foram apresentados. “Apresentei inúmeros projetos e requerimentos, mas cabe aos colegas parlamentares a aprovação dessas propostas. De toda forma, meu trabalho é trazer a realidade para essa tribuna, com objetivo de discutir assuntos realmente importantes para a população”, pontuou.
O deputado também parabenizou o trabalho do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witsel (PSC), na segurança daquele Estado e o trabalho dos policiais no desfecho do sequestro de um ônibus com 37 pessoas, na manhã desta terça-feira, na Ponte Rio-Niterói, na Capital fluminense. O suspeito foi morto por um atirador de elite.
O parlamentar reforçou ainda seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro que, segundo o parlamentar, foi eleito por meio do desejo popular por mais reforço na segurança pública e defesa da família e do conservadorismo. “O nosso Presidente conseguirá reduzir a criminalidade no Brasil, com enfrentamento à bandidagem. Bandido tem que ser tratado como bandido. Com uma política firme”, disse.
A deputada Dra Silvana (PR), em aparte, enalteceu o trabalho do deputado e observou que é preciso defender os seus ideais na tribuna da Casa. “Vossa Excelência precisa estar firme no que acredita. Estão chamando de 'bancada da bala' com o objetivo de diminuir”, criticou.
O deputado Vitor Valim (Pros) destacou que Delegado Cavalcante possui uma longa trajetória e contribuição na segurança do Estado e em defesa da família. Criticou ainda que projetos não estejam sendo apreciados pela Procuradoria da Casa de forma cronológica e os deputados não poderem legislar em determinadas áreas, como segurança pública, a não ser através de projetos de indicação.
GS/LF