O parlamentar afirmou que os índices em educação continuam sendo motivo de orgulho para o povo cearense, tanto no ensino médio quanto no fundamental, e que os resultados nessa área são reconhecidos em todo o País.
Na segurança pública, Carlos Felipe destacou os desafios enfrentados pelo Estado no início do ano, quando o crime organizado promoveu ações com o intuito de aterrorizar a população. Na avaliação do deputado, o governo estadual conseguiu combater de forma enérgica essas ações e ainda registrou redução de índices de violência, mas considera que é preciso lutar pela instalação do Sistema Único de Segurança Pública e por uma parceria do Estado com as Guardas Municipais.
A saúde pública é o tema que o deputado considera mais preocupante no Estado. Carlos Felipe explica que a crise nesta área é nacional, mas afeta os estados e municípios. Ele citou como exemplo o fechamento de cerca de 100 leitos na Capital, que eram resultado de parceria da Prefeitura de Fortaleza com o Hospital Batista. O deputado afirmou que considera baixos os investimentos do Governo Federal na área. Ele ainda cobrou a realização de concursos públicos e criticou o grande número de terceirizações na saúde estadual.
Carlos Felipe reconheceu que o Governo do Ceará faz altos investimentos na área, 15,3% do orçamento, e que o aumento no número de Policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais regionais de excelência fortalece a saúde pública e regional. Porém, Carlos Felipe considera que há muito a melhorar na área. “Precisam criar uma perspectiva nova. Da mesma forma que temos excelência em educação e temos melhorado os resultados da segurança, temos que encontrar um caminho para a saúde. Ainda devemos muito à sociedade”, ressaltou.
O parlamentar destacou que os resultados das ações do Governo Federal também são sentidos no Ceará e isso influencia os resultados ruins em algumas áreas. Ele acrescentou que há anos a economia nacional não vem reagindo bem e o crescimento do País tem sido ínfimo e até negativo. “Apesar do equilíbrio fiscal do Ceará, somos afetados pelo Governo Federal”, concluiu.
JM/LF