De acordo com o parlamentar, a barragem transbordou mais duas vezes desde o último sábado, alagando toda a região e prejudicando moradores dos bairros São Cristovão, Conjunto Palmeiras II, Barroso I e II e outros ribeirinhos.
“Visitamos os locais e, até o momento, não apareceu ninguém que representasse a Prefeitura de Fortaleza ou o Governo do Estado. Estamos fazendo nossa parte e cobrando para que algo seja feito por essas famílias”, justificou.
A barragem do rio Cocó, conforme observou, foi inaugurada em 2017 e custou mais de R$100 milhões. “A ideia era eliminar 14 áreas de risco da capital, mas houve mais de dois transbordamentos só essas últimas semanas, e precisamos apurar o porquê disso”, afirmou.
Delegado Cavalcante observou ainda que a barragem deveria conter até 30% de seu volume, sendo o excedente dispensado no rio Cocó. “O que vimos, entretanto, foi que a água está sendo reservada a ponto de transbordar, e soubemos pelos moradores locais que está sendo usada para abastecer uma indústria de cerâmica que existe nas proximidades. Precisamos apurar isso”, afirmou.
PE/AT