De acordo com o deputado, o desemprego, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vem sendo o maior dos últimos sete anos em 13 capitais brasileiras. “Foi prometido que a reforma trabalhista ia gerar muitas oportunidades de emprego, mas uma das maiores reclamações que venho recebendo é a falta de oportunidade de trabalho”, apontou.
Romeu Aldigueri assinalou ainda que o número de jovens de até 24 anos que desistiram de procurar emprego, os chamados desalentados, triplicou em quatro anos. Ele acrescentou que o número pulou de 600 mil para mais de 1,76 milhão.“Isso é uma falta de respeito com o cidadão de bem que muitas vezes se obriga a procurar opções que ferem a dignidade humana, para poder comprar o pão de cada dia. Se o intuito da reforma era gerar mais emprego, porque isso não está acontecendo?”, criticou Romeu Aldigueri.
O deputado também adiantou que apresentou requerimento, solicitando que o governador Camilo Santana envie uma equipe da Defesa Civil do Estado para monitorar o município de Granja. Para ele, é importante que a Defesa Civil e a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) fiscalizem e vistoriem a situação da barragem do açude Itáuna, que abastece Chaval e Barroquinha.
Romeu Aldigueri comunicou ainda que, nesta sexta-feira (05/04), a partir das 9h, vai haver um amplo debate na Casa para tratar do fortalecimento institucional do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). “O BNB é um órgão de fomento ao empreendedorismo e que dá muito lucro. E acredito que a educação e o empreendedorismo são vetores fundamentais de desenvolvimento”, salientou.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) considerou que a reforma trabalhista foi fundamental para o País. “Ela ainda vai ser um dos instrumentos que vai trazer de volta ao Brasil a empregabilidade, embora por si só ela não resolva o problema, já que a economia nacional não decola”, avaliou.
Já o deputado Salmito (PDT) ressaltou a importância de debates sobre as reformas trabalhista e previdenciária. “Acredito que seja consenso a necessidade das reformas, mas precisamos ter claro quais os termos destas pautas”, pontuou.
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