O parlamentar ressaltou que o corte gira em torno de 50% e vai afetar benefícios como a Proteção Continuada e Bolsa Família. “Isso vai prejudicar a população mais pobre do Brasil que precisa de programas sociais para facilitar suas vidas. Estima-se que 2,3 bilhões de deficientes e idosos que recebem o benefício da proteção continuada, serão afetados, por exemplo”, assinalou.
Carlos Felipe salientou que mais de 20 programas de auxílio a famílias de baixa renda, serão gravemente afetados. “A assistência social não garante apenas políticas que prestam ajuda financeira. Afeta programas que capacitam pessoas a abrirem empresas, aqueles que auxiliam jovens a conseguir os primeiros empregos, além dos que estimulam a ressocialização de presidiários”, informou.
O deputado disse que o Brasil aumentou a deisparidade social nos últimos dois anos. “Em 2016 e 2017 a desigualdade foi gritante em relação aos outros anos. O Brasil é o nono País mais desigual do mundo. Com esse nível de miséria e desigualdade que vivemos, a lógica do Governo Federal em cortar orçamento da assistência social é perversa”, afirmou.
O parlamentar informou sobre audiência pública que vai acontecer na Assembleia Legislativa para debater os cortes no orçamento do Governo Federal na área de assistência social. O evento será a partir das 15h, no Complexo das Comissões Técnicas, na quinta-feira (06/12).
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PP) se manifestou contra qualquer benefício de bolsa para presos e defendeu a ressocialização de presidiários através de trabalho. “Para ressocializar qualquer cidadão é preciso fazer com que ele trabalhe”, afirmou.
GM/AT