De acordo com ele, sem produzir, os pescadores não têm condições de pagar os empréstimos bancários. “O que não suporto é ver seis mil pescadores numa situação de extrema gravidade, não apenas pelo seguro, mas porque tiraram empréstimo para produzir, gerar emprego, e a seca fez com que atrasassem o pagamento”, relatou.
Agenor Neto defendeu a criação de uma comissão parlamentar e a mediação junto a instituições financeiras. “É preciso pedir ao Banco do Brasil e ao Banco do Nordeste (BNB) para que cancelem essas dívidas porque eles não têm a menor condição de negociar”, acrescentou.
O parlamntar disse que foi por diversas vezes a Brasília para tentar agilizar a liberação, mas ainda não conseguiu. Em uma dessas ocasiões, foi informado de que o INSS estaria fazendo o cruzamento de informações antes da liberação. “Agora, há um mês, o INSS disse que estava apenas esperando o Presidente (da República) baixar a portaria e publicá-la para que os pescadores recebessem. Se passou um mês e esse governo nem assina e muito menos publica, deixando os pescadores mais um mês nessa situação”, lamentou. LS/AT