Fortaleza, Sábado, 23 Novembro 2024

Pesquisar

Comunicação

Comunicação AL TV Assembleia FM Assembleia
Banco de Imagens Previsão do Tempo Contatos

Programa Alcance

Alece 2030

Processo Virtual

Processo Virtual - VDOC

Legislativo

Projetos / Cursos

Publicações

Login

Assassinatos de jovens entre 10 e 14 anos crescem 207% na Capital - QR Code Friendly
Quarta, 23 Mai 2018 10:43

Assassinatos de jovens entre 10 e 14 anos crescem 207% na Capital

Avalie este item
(0 votos)
Assassinatos de jovens entre 10 e 14 anos crescem 207% na Capital O Povo/Divulgação
| ESTATÍSTICA | Números são do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA). No Estado, 981 pessoas entre 10 e 19 anos foram mortas em 2017   Um novo e triste perfil sobre as mortes de jovens no Ceará. Em 2017, o total de crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos assassinados em Fortaleza aumentou 207% quando comparado a 2016, passando de 14 para 43. O número de meninas como vítimas também cresceu e causou surpresa: 80 mortes, um crescimento de 196%. Os dados, do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA), apontam 981 jovens assassinados; média de 19 crianças e adolescentes mortos por semana no Estado. Em Fortaleza, a maioria dos casos foi registrada nos bairros Bom Jardim e Jangurussu, cada um com 31 das 509 mortes da Capital. Considerando apenas as meninas, a Cidade exibiu um aumento de 417% nos homicídios entre 2016 e 2017, enquanto Caucaia apresentou crescimento de 600%. O relatório tenta mensurar a realidade da violência, entretanto, a computação de alguns dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não identifica por idade 402 pessoas assassinadas no ano passado. Essa lacuna pode deixar os altos números ainda subnotificados. É preciso explicar ainda dois dados que se divergem no relatório. Considerando o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) de Fortaleza, o total de vítimas entre 10 e 19 anos é 509. Pelos números de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), são 414 mortes na Capital. A diferença se explica pelas aplicações metodológicas diversas. Pelo SIM, é considerada a informação sobre a localização da morte conforme o atestado de óbito da vítima. Pelo CVLI, a localização onde o corpo foi encontrado prevalece. As divergências informativas acabam refletindo nas estatísticas. O titular da 5º Vara da Infância e da Juventude, Manuel Clístenes, observa que o crescimento do índice de morte de meninas ocorre por duas motivações. “Um fato é que elas têm se envolvido mais com a criminalidade. E o outro é que muitas acabam sendo vítimas porque são companheiras de pessoas envolvidas com o crime”. O magistrado ressaltou ainda que o número de cometimento de atos infracionais por adolescentes tem diminuído, já reflexo do aumento de mortes. Sobre a incidência maior de mortes entre os mais jovens, Clístenes pondera a desestruturação familiar, que os deixa mais vulneráveis. “Por isso, eles terminam sendo induzidos a usar drogas muito cedo, com 7, 8 e 9 anos. A partir do momento em que começam, para manterem o vício, tendem a ser um braço da criminalidade. E caem na guerra entre facções”.
Lido 4276 vezes Última modificação em Quarta, 23 Mai 2018 10:51

Protocolo Digital

PROCON ALECE

Portal do Servidor

Eventos


 

  31ª Legislatura - Assembleia Legislativa do Ceará                                                                         Siga-nos:

  Av. Desembargador Moreira, 2807 - Bairro: Dionísio Torres - CEP: 60.170-900 

  Fone: (85) 3277.2500