“Quando Governo golpista aprovou o limite dos gastos públicos, advertimos que isso ia ter repercussões desagradáveis para a população. É o que se comprova neste agora e a tendência é piorar nos próximos anos”, acentuou o parlamentar.
Dr.Santana esclareceu ainda que o Executivo Federal cancelou reajuste do programa Bolsa Família, faltou verba para emissão de passaporte; e o sindicato da Polícia Federal está questionando para onde vão os recursos arrecadados com a produção dos documentos.
Na avaliação de Dr. Santana, todos os movimentos que o Governo Federal faz, tem alguma coisa errada por trás, com o fechamento das farmácias populares. “Quem é médico sabe da importância que é a medicação para a saúde da população. As doenças seriam evitadas se tratamento fosse feito de forma continuada e muita gente não tem como pagar pela compra dos remédios.”
Por isso, diante das dificuldades econômicas da população, o Governo Lula instituiu o programa “Saúde não tem preço”, de acordo com o deputado. “Agora os serviços de saúde, que já estão superlotados, sem dá conta de atendimento, serão ainda mais procurados com o agravamento das enfermidades”.
Dr. Santana lembrou que quando o programa foi implantado, o Governo Federal entrava com a instalação da farmácia, pagamento de pessoal, distribuição de 18 itens gratuitos, e 110 com preços simbólicos. Depois foi feito convênio com farmácias particulares, que faziam cadastro dos pacientes. “Esse programa teve impacto importante na prevenção de AVC, entre os mais carentes”, pontuou. Na avaliação do parlamentar, os pobres foram os que mais tiveram acesso e agora houve um retrocesso significativo.
Em aparte, o deputado Leonardo Pinheiro (PP) disse que foi um grande o programa e um grande avanço no tratamento das doenças crônicas, com acesso amplo para pessoas de baixa renda. “Com isso, houve redução de sofrimento e dos gastos do SUS. É triste ver o desmantelamento do programa”, acrescentou.
A deputada Mirian Sobreira afirmou que está assustada com o desmonte dos serviços de saúde para os mais carentes. “O Governo está tirando direitos diariamente, e os mais necessitados são os mais prejudicados. Precisamos proteger essa população. Em breve, teremos um país de miseráveis que não poderão sobreviver”, assinalou.
O deputado Capitão Wagner observou que esteve no Ministério da Saúde, procurando reverter o desmonte das farmácias populares, mas “ infelizmente” não conseguiu nada.
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