Para o parlamentar, o Estado está transformando o Batalhão de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) em um programa eleitoreiro. “O Raio está sendo implantado em cidades do Ceará, mas apenas isso não será capaz de conter a violência. Temos muitas prisões, por exemplo, mas as audiências de custódia soltam a maioria”, assinalou.
Capitão Wagner apontou que os policiais militares, por muitas vezes, fazem o trabalho de agentes penitenciários e policiais civis. “Precisamos dar condições de investigação e elucidação de um crime. Os militares só podem fazer o trabalho ostensivo se houver policiais civis para fazer as investigações”, frisou.
O deputado comentou ainda a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico. “O Governo Federal precisa proteger as fronteiras e dificultar a entrada das drogas no Brasil, porém a Casa também precisa dar o exemplo e fazer tudo o que estiver ao alcance para conter a situação caótica em que vivemos”, observou.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PSD) ressaltou a importância de implantar a CPI do Narcotráfico na Casa como mecanismo para minimizar a violência no Ceará.
O deputado Fernando Hugo (PP) parabenizou o pronunciamento do parlamentar e destacou a necessidade de, independente de partido político, buscar soluções viáveis para a violência no Estado.
GM/AT