Para a parlamentar socialista, a prisão do prefeito de Ipu, Sávio Ponte, e a renúncia do economista Jurandir Santiago, da presidência do Banco do Nordeste, são efeitos importantes do processo conduzido pelo do Ministério Público do Ceará e pelo Tribunal de Contas do Estado.
Eliane Novais entende que a saída de Santiago “contribui para minimizar qualquer possível interpretação ou vinculação que possa se criar entre a instituição do Banco do Nordeste e o desvio de verbas públicas do Estado para a construção dos kits sanitários”. O ex-presidente do BNB foi denunciado por ter assinado, em 2009, quando era secretário-adjunto das Cidades do Governo do Ceará, convênios no valor de R$ 3,1 milhões com a prefeitura de Ipu.
“A imagem do Banco fica, portanto, mais preservada. O Jurandir vai responder como funcionário público e não mais investido do cargo de presidente do BNB”, afirmou a deputada. Contudo, ela ponderou que “o desgaste que o Banco atravessa é creditado na conta do governador Cid Gomes”. Segundo ela, ele teve responsabilidade sobre a indicação de Jurandir Santiago à presidência da instituição.
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