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Carlos Matos avalia situação do abastecimento de água no Ceará - QR Code Friendly
Quarta, 07 Dezembro 2016 11:26

Carlos Matos avalia situação do abastecimento de água no Ceará

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Dep. Carlos Matos (PSDB) Dep. Carlos Matos (PSDB) Foto: Máximo Moura
O deputado Carlos Matos (PSDB) avaliou, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quarta-feira (07/12), o quadro do abastecimento de água no Ceará. Segundo ele, a situação é precária e poderá, se não equalizada de forma eficiente, levar ao colapso social e econômico, principalmente no interior do Estado.

O tucano adiantou que vai fazer carta aberta para que as autoridades entrem em estado de alerta máximo. “Não temos ainda uma resposta convincente de que, se a água do rio São Francisco chegar ao Ceará, haverá como transportá-la até Fortaleza. Não existe a transposição para 2017 e só em 2018 poderemos ter essa água na Capital. Estamos com a grave possibilidade de entrar em um colapso social e econômico no interior do Estado”, acentuou.

De acordo com o deputado, o Governo do Estado não terá condições de, sozinho, resolver essa situação. “Temos de reconhecer o esforço do governador Camilo Santana e sua equipe. Temos visto técnicos dedicados. Mas a questão é maior do que o Governo. Toda a sociedade deve somar ao Governo”, acrescentou.

Para Carlos Matos, a situação de seca se agravou porque faltou visão estratégica, quando “se apostou tudo” na transposição e deixou-se de fazer reúso, dessalinização e perfuração de poços. “O Cinturão das Águas não traz uma gota de água para o Ceará. Dos 1.750 poços, perfurados em 2016, 500 ainda estão sem instalação", observou.

Na avaliação do parlamentar tucano, esse colapso seria evitado com a instalação de uma dessalizadora e também com a redução do desperdício da rede de distribuição. Segundo ele, em cada 100 litros de água, 42 são perdidos. “Temos que ser mais objetivos. A comissão especial que trata do problema quer reduzir a perda de 42% para 30%", assinalou.

Carlos Matos citou ações que deverão ser realizadas para enfrentar o problema: mutirão de poços com demanda de nove mil unidades, e a perspectiva é que só serão 1.500; redução de consumo em 20% em Fortaleza e criação de bônus para quem economizar. “As regiões de mais alta renda da Capital não deram nenhuma contribuição. A Cagece recebeu R$ 6 milhões em multas, mas não reduziu o consumo. Precisamos criar um bônus, como São Paulo fez”, sugeriu. 

O deputado também apontou o reúso de água, a ser iniciado já em 2017, que poderá significar a produção de 1,5 metros cúbico por segundo de água, o suficiente para abastecer 100% do distrito industrial de Maracanaú.

Em aparte, Leonardo Pinheiro (PP) pontuou que existe a garantia do Governo do Estado de que, quando a água chegar até Jati, o canal até a região metropolitana de Fortaleza estará pronto. Também lembrou que foram perfurados 2.800 poços em 2015 e 2016, e 50 cidades evitaram o colapso.   

O deputado Heitor Férrer (PSB) considerou que ainda não há solução no horizonte. “A transposição já era para estar pronta. Há um trecho que ainda não foi iniciado”, disse. O deputado Ely Aguiar (PSDC) defendeu a nomeação do deputado Carlos Matos para uma secretaria estadual, para que ele possa contribuir de forma mais efetiva. 

JS/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1461 vezes Última modificação em Quarta, 07 Dezembro 2016 14:27

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