Para a parlamentar, a decisão da companhia pode implicar no fechamento da Usina de Biodiesel de Quixadá, com previsão para encerrar as suas atividades em novembro.
“A decisão de encerrar as atividades da usina está alinhada à estratégia da empresa de deixar integralmente a produção de biocombustíveis, o que considero como algo muito grave, e que vai comprometer o Estado do Ceará do ponto de vista de arrecadação de impostos e do impacto social”, apontou Rachel Marques.
A deputada salientou que a usina gera diretamente 134 empregos, sendo 41 próprios e 93 terceirizados, fora os empregos indiretos. Ela lamenta ainda que o possível fechamento do equipamento afete mais de 2.072 agricultores familiares que têm contratos vigentes com a Petrobras até 2020.
“Trata-se de um local que tem produção de energia, com capacidade de produzir 108 milhões de metros cúbicos de combustível. É um parque moderno, com equipamentos de última geração e excelente tecnologia, possibilitando a geração de energia para os trabalhadores da agricultura familiar”, defendeu a petista.
Ainda de acordo com Rachel Marques, a notícia sobre o fechamento da usina foi sucedida imediatamente de uma mobilização de autoridades, envolvendo a bancada federal cearense no Congresso, e representantes do Governo do Estado, dentre outras instituições.
“Estamos buscando uma solução para esta questão dos biocombustíveis, não passe pelo fechamento da usina de Quixadá, propondo que a Petrobras viabilize o funcionamento do equipamento de uma outra forma, com o Governo do Estado propiciando incentivos fiscais para a sua atividade, por exemplo”, pontuou a deputada.
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