Para a parlamentar, as pesquisas eleitorais não podem substituir o voto independente. “Mas parece que as pesquisas substituem o desejo e o real pensar da população. Se fossem reais e pudéssemos acreditar nelas, não precisaríamos procurar urnas no dia da votação”, frisou. A parlamentar alertou a população para essa estratégia de “escantear” as propostas e criar a expectativa do voto útil.
“A população está cansada de, a cada dois anos, as pesquisas procurarem macular candidatos que se opõem ao Governo e servirem aos grupos dominantes. A prioridade da eleição tem de ser a vontade do povo”, avaliou a peemedebista.
Dra. Silvana considerou que as propostas apresentadas em campanha pelos candidatos tinham de virar o concreto. Se não cumpriu o que falou, não devia sequer concorrer. “Eu participei de caminhadas de um candidato, a gente via a quantidade exorbitante de creches prometidase as promessas de acabar com a falta de leitos nos hospitais. Agora, mesmo não cumprindo o que falou, utiliza-se das pesquisas para canalizar o voto útil”, disse.
Apesar dos problemas apresentados, Dra. Silvana disse acreditar no voto livre, não conduzido pelo “vil metal”. “A vontade popular não pode deixar de virar verdade por conta de líderes comunitários que saem em busca de votos por R$ 50. Somos livres para escolher. Queremos um tempo em que quem prometeu e não fez não seja mais reeleito”, acrescentou.
A deputada também defendeu a modificação da forma de eleição da Mesa Diretora da Assembleia, assegurando a participação individual dos candidatos (sem a necessidade de inscrição de uma chapa completa), como sugeriu o deputado Roberto Mesquita (PSD). Ela assegurou que será a primeira a subscrever o projeto de resolução nesse sentido, se for realmente apresentado pelo colega parlamentar.
Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que, na sua avaliação, a cidade de Fortaleza vive o melhor momento administrativo da história. “Não se vê nenhuma falcatrua ou escândalo. Hoje todos os equipamentos públicos municipais funcionam”, afirmou.
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